
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Fotos do IV Moitará de Histórias

Eliana Ribeiro

Giovana Olivieri

Nathália Soledade
Patrícia Almeida
domingo, 15 de julho de 2007
Bruna Estrella

Ana Luisa Mainardi

IV Moitará de Histórias - Convite

Um mergulho na religiosidade de nossa gente!
Traga HISTÓRIAS; SIMPATIAS ou REZAS para qualquer santo, de qualquer Fé. Traga cópias para um escambo de Palavras Abençoadas.
Ao final do encontro, cada participante terá um repertório de histórias, construído, coletivamente, com a Palavra de cada um.
Um grande abraço
Eliana Ribeiro
Dia 24 de junho de 2007
Das 14:00h às 17:00h
Inscrição: R$ 10,00
Pelo telefone: (21) 3393- 1661 ou
Pelo e-mail:
mandalaxxi@yahoo.com.br
Local: Clínica Pomar
Rua Engenheiro Adel 62, Casa 2,
Tijuca, Rio de Janeiro
AO CONFIRMAR A INSCRIÇÃO, DEIXE UM TELEFONE OU E-MAIL, PARA QUE POSSAMOS COMUNICAR O NÚMERO DE CÓPIAS NECESSÁRIAS.
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Fotos do III Moitará de Histórias
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Eliana Ribeiro

"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" só há 500 anos. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento _ao meu país_ com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteios sem pedir-lhes consentimento. Eu também posso reclamar pagamento de juros .
(...)
Esses 185 mil quilos de ouro e 6 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos emprétimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. Pensar o contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.
(...)
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?
(...)
Muito peso em ouro e prata...quanto pesariam se calculados em sangue? Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para esses módicos juros, seria como admitir seu absluto fracasso financeiro e a dem~encia e irracionalidade dos conceitos capitalistas. (...) Exigimos assinatura de uma carta de intenções e que os obriguem a cumpri-la, sob pena de uma privaização ou conversão da Europa, de forma que lhes permitam entregar suas terras, como primeira prestação de dívida histórica."
Publicado no Jornal do Comércio - Recife/PE
Nathália Soledade e Diogo Carneiro

quarta-feira, 11 de julho de 2007
Bruna Estrella
Ana Cássia Nogueira

Maria Soares

"Todas as coisas estavam envoltas numa escuridão impenetrável; uma neblina densa cobria a terra. Saíram das trevas dois índios: um Caruçacahy (Caru), grande e corpulento; uotro, Rairu seu filho..." Fonte: Lendas Indígenas - Gráfica Ed.Aquarela, SP, 1962)
Cláudia Soares
terça-feira, 10 de julho de 2007
Maria Victória Mattoso e Ana Clara Mattoso

"No começo havia a escuridão. Então nasceu o sol,Guaracy. Um dia ele ficou cansado e precisou dormir. Quando fechou os olhos tudo ficou escuro. Para iluminar a escuridão enquanto dormia, ele criou a lua, Jacy. Ele riou uma lua tão bonita que imediatamente apaixonou-se por ela. Mas, quando o sol abria os olhos para admirar a lua tudo seiluminava e ela desaparecia. Guaracy criou então , o amor , Rudá , seu mensageiro..."
Ana Clara Matoso troxe a origem do arco-íris, segundo duas tradições indígenas: Kaxinawá e Kaiapó .
A pesquisa de Ana Clara teve como base:
Para o mito Kaxinawá: Rã-txa-huni-ku-í, a Língua dos Caxinauás, João Capistrano de Abreu, 1914.
Para o mito Kaiapó: Curt Nimuendaju, Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 1989)
Dauá Silva

"sempre que for a um rio pescar ou banhar, tome cuidado e se previna...se nã o Iacaré pode te abraçar.
Dauá levou instrumentos musicais, cantou e acrescentou sons a diversas narrativas.
Helayne Costa

" Na terra verde e faceira, tudo era luz... a hiléia parecia recoberta de uma imensa tapeçaria cor de ouro, tecida pelo tear brilhante do sol...
As trevas dormiam no silêncio misterioso das grandes águas, guardadas pela Boiuna em seu palácio, cheio de srtilégios e encantamentos..."
Carmem Simas

" Não é comum, mas acontece vez ou outra de uma aldeia entrar em crise alimentar. A roça de mandioca, o grande celeiro, é um convite á vara de porcos-queixada, voraz e destruidora. . Os índios trumaís _ língua isolada _ convidaram os kamaiurás _ língua tupi _ para o Moitará (comércio de troca). Nosso acampamento foi o escolhido para o ato.
Os trumaís foram os primeiros a chegar, não iam além de uns vinte ou trinta, homens e mulheres. Os camaiurás estavam mais representados, talvez uns sessenta ou setenta.
Os dois grupos, formando dois semicírculos, ficaram defronte um ao outro, , cada qual num dos lados de um pequeno espaço no pátio do acampamento, que havia sido cuidadosamente varrido.
O primeiro a falar foi Tamapu, chefe kamaiurá, que foi logo dizendo que sua gente ali representada pelos chefes de grupo se dispunha a atender o convite, embora não dispusesse, no momento, de coisas à altura do interesse dos trumaí.
Logo em seguida, Aluari, chefe trumaí, começou falando que sua gente estava atravessando uma situação difícil. Novos numa área de ocupação, vinham se suprindo quase que exclusivamente de peixe. As roças novas haviam sido destruídas por avanços periódicos de varas de porcos-queixada.
Foi aí que uma surpresa confundiu o ambiente Aluari avançou até a área preparada para serem postos os objetos de troca e exclamou:
_ A fome ronda nossa aldeia. Por isso, propomos a troca desta porção de pequi por mandioca.
E depositou na área de troca uma minúscula massa de pequi do tamanho de um grão de milho, voltando para seu lugar. Não houve um só minuto de indecisão. Tamapu avançou, tomou uma migalha da massa e a colocou na boca. E m seguida, ofereceu aos chefes dos grupos de sua aldeia. Não houve quem recusasse, mas era quase uma provação simbólica do pequi. Tamapu, dirigindo-se ao chefe trumaí, avisou:
_Amanhã, aqui mesmo, traremos a mandioca do Moitará.
A reunião foi desfeita. Cada qual seguiu para sua aldeia.
No dia seguinte, logo pela manhã, foram chegando os índios com a carga pesada. Os trumaís lá estavam para recebê-la. A nós coube auxiliar o transporte para a aldeia, nada menos que 800 quilos de mandioca.
Comentando com os trumaís a magnanimidade camaiurá, eles argumentaram:
_Não. Eles comeram o pequi. Foi feito o Moitará."
Penso em quantas pessoas já ouvi dizer que gostariam de participar do Moitará, mas que nunca haviam contado histórias.Então digo:
_Traga sua massa de pequi!
Ana Lúcia Pó

III Moitará de Histórias- Convite

Narrar é resistir!
Na data da invasão das terras que hoje chamamos Brasil, vamos bendizer os povos indígenas.
Conte um mito ou lenda de uma NAÇÃO INDÍGENA. Traga cópias para um escambo de Palavras Ancestrais.
Ao final do encontro, cada participante terá um repertório de histórias, construído, coletivamente, com a Palavra de cada um.
Um grande abraço
Eliana Ribeiro
Dia 22 de abril de 2007
Das 15:00h às 18:00h
Inscrição: R$ 10,00
Pelo telefone: (21) 3393- 1661 ou
Pelo e-mail:
mandalaxxi@yahoo.com.br
Local: Clínica Pomar
Rua Engenheiro Adel 62, Casa 2,
Tijuca, Rio de Janeiro
AO CONFIRMAR A INSCRIÇÃO, DEIXE UM TELEFONE OU E-MAIL, PARA QUE POSSAMOS COMUNICAR O NÚMERO DE CÓPIAS NECESSÁRIAS.