Dulce Eugênia Oliveira da Silva Marinhoé uma das mais novas integrantes da nossa Tribo. Assistente Social, contadora de histórias, participante em projetos da rede de lojas Mundo Verde, Dulce Eugênia compartilhou uma versão belíssima da Lenda da Vitória Régia, recriada a partir da leitura de vários mitos. Compartilhou também um pouco da sua história, da história de seu nome, enfim, todos aqueles preciosos detalhes que dão identidade a um contador de histórias.
"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos conscientes e comprometidos pode mudar o mundo; de fato, é a única maneira disto acontecer. "Margareth Mead
Olá!
Sou Eliana Nunes Ribeiro, contadora de histórias, arteterapeuta, cientista social e doutora em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social, pelo Programa EICOS, no Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Sou apaixonada pela mitologia Yoruba, de onde vem a maior parte do meu repertório como contadora de histórias.
Já fiz teatro, com o Centro de Teatro do Oprimido do RJ. Atualmente, ministro as disciplinas Oficinas de Contos e Arte Identidade e Cultura nas Sociedades Contemporâneas no curso de pós-graduação em Arteterapia da Clínica POMAR /FAVI.
Contar histórias é meu Fio de Ariadne, guiando-me no labirinto dos diversos ofícios.Criei,então, o !PONTO DO CONTO _ um cantinho virtual que, volta e meia, se concretiza em encontros, Rodas de Histórias e Oficinas _ pois acredito que contar histórias é, neste século XXI, uma ação afirmativa, na qual o sagrado, o lúdico, o político, o terapêutico e o pedagógico expressam-se, integrados, na Palavra Animada (plena de Alma) dos narradores. É a ação política que brota do encontro afetivo.
Radamés Nefer Tut, Guardião do !Ponto do Conto, está presente em todos os Moitarás.
MOITARÁ
Moitará : termo Kamaiurá que significa troca, escambo.O Moitará constitui a única ocasião em que tribos diferentes acampam no mesmo local. É um ritual de trocas de artefatos ligados à especialização manufatureira de cada grupo. É também o momento em que cada tribo apresenta suas manifestações culturais como pinturas, danças, cantos, etc. Contribui para a valorização de cada cultura em particular e para a manutenção dos valores básicos comuns a todas as tribos, o que garante relações pacíficas entre as diferentes identidades culturais.(Fonte: http://grupo.moitara.sites.uol.com.br/moitara..htm)
MOITARÁ DE HISTÓRIAS
Encontro de Contadores de Histórias, promovido pelo !Ponto do Conto, no qual se realiza troca de narrativas. A cada Moitará _ organizado em torno de um tema _os participantes pesquisam, narram e compartilham as histórias escolhidas, distribuindo cópias das mesmas. Ao final do encontro, o círculo de Contadores forma um repertório, construído coletivamente, com a Palavra de cada um.
O CÍRCULO
" Você deve ter notado que tudo que um indígena faz é em Círculo. Isto acontece porque todo o Poder do Mundo sempre trabalha em círculos e tudo tenta ser redondo... O céu é redondo e eu ouvi dizer que a Terra é redonda como uma bola e também as estrelas. O vento, no momento de seu maior poder, gira. Os pássaros fazem seus ninhos circulares, pois eles têm a mesma crença que nós... Mesmo as estações formam um grande círculo de mudanças que sempre retornam ao seu início. A vida de um homem é um círculo que vai de infância a infância e assim é em tudo onde o poder atua."Black Elk, Homem Santo dos Oglala Sioux
"Há resistência política quando contamos e ouvimos histórias de antigas tradições e grupos silenciados. Há resistência poética quando, em seu trabalho, os narradores pesquisam materiais e linguagens à margem das modas e das fórmulas recomendadas pelo mercado, quando buscam e se abrem à diversidade das formas de contar." Gilka Girardello
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