
Tenho várias histórias pensadas, algumas até já contadas
mas na hora de escrever... as danadas ficaram trancadas.
Entre a Musa, inspiradora, e o Editor censor
Imaginem quem venceu?
Ele. Que horror !
Levei, então, Carlos Drummond deAndrade pois, com ele, sempre me sinto bem representada.
Fiquei surpresa, ou melhor, desconfortável, quando percebi que não conseguia passar para o papel uma das minhas histórias ancestrais. Entrar em contato com memórias, abrir meu baú de lembranças e perenizá-las em uma deteminada forma escrita foi demais para este momento. Senti na pele a profundidade do trabalho com histórias de vida; as travessias que estas proporcionam.
Talvez a emoção de mergulhar em minhas raízes, de fazer um balanço dos olás e adeuses e novos olás precise de mais um tempo para escorrer até as mãos, movimentar a escrita e tornar-se pública no papel. Ao escrever esta postagem, me dei conta da emoção que impediu a escrita: saudade.
Saudade de uma infância mais bonita que a história de Robinson Crusoé !
Talvez a emoção de mergulhar em minhas raízes, de fazer um balanço dos olás e adeuses e novos olás precise de mais um tempo para escorrer até as mãos, movimentar a escrita e tornar-se pública no papel. Ao escrever esta postagem, me dei conta da emoção que impediu a escrita: saudade.
Saudade de uma infância mais bonita que a história de Robinson Crusoé !

(*) Para ler o texto, clique na imagem para ampliá-la.
Nenhum comentário:
Postar um comentário